Para ter vontade de ler A Pirâmide Vermelha, não é preciso muito. É só ler o nome do autor: Rick Riordan. Para quem se aventurou pelas páginas da série Percy Jackson e os Olimpianos, essa premissa já é mais do que suficiente para correr para a livraria mais próxima e adquirir o seu exemplar do primeiro volume da série As Crônicas dos Kane.
Os irmãos Carter e Sadie Kane vivem separados desde a morte da mãe. Sadie é criada em Londres pelos avós, e Carter viaja o mundo com o pai, o Dr. Julius Kane, um famoso egiptologista. Levados pelo pai ao British Museum, os irmãos descobrem que os deuses do Egito estão despertando. Para piorar, Set, o deus mais cruel, tem vigiado os Kane. A fim de detê-lo, os irmãos embarcam em uma perigosa jornada – uma busca que revelará a verdade sobre sua família e sua ligação com uma ordem secreta do tempo dos faraós.
A Pirâmide Vermelha traz todos os elementos que fizeram sucesso em Percy Jackson: aventura, suspense e muita – mas MUITA – mitologia. E, para melhorar, agora é a vez dos egípcios!
Confesso que a cultura do Egito Antigo já é uma velha conhecida (e querida) minha. Desde pequenininha já ouvia a histórias dos mitos e deuses que viveram há milhões de anos nas margens do Nilo e sonhava acordada com a Era das Dinastias. (E, sim, por um tempo da minha vida, meus filmes preferidos foram “A Múmia” e o “O Retorno da Múmia”).
Portanto, é claro que quando soube que a próxima saga do Rick Riordan despertaria os faraós das tumbas, me animei imediatamente para conferir de perto a história. E não me arrependi.
Como de costume, o ritmo da narrativa é frenético! Mas, apesar de todos os acontecimentos se darem em um curto espaço de tempo, isso não faz com que a descrição dos fatos e das cenas seja deficiente. Muito pelo contrário! O mundo moderno se mistura com o antigo, tomando novas formas e cores diante dos seus olhos!
Gostei bastante da forma como Riordan optou por narrar a história. A narrativa se dá nas vozes dos irmãos híper carismáticos Sadie e Carter Kane, o que agrega um ar bem descontraído (e boas risadas também!!!).
Confesso que me apeguei mais à Sadie… Gosto de personagens de personalidade forte! (E também fui bastante com a cara do Anúbis – ele me lembrou um pouquinho do Patch!).
Outra coisa que eu achei bem interessante é que durante a história há uma sutil alusão à Percy Jackson, que creio que passou batido para quem não leu a outra série (sem spoilers! Mas quem não viu, é no final da página 53). Isso é legal porque, apesar de se tratar de mitologias diferentes e sagas diferentes, o autor não exclui o outro mundo. Ele deixa a entender que os dois coexistem.
“Resumindo”: para os fãs de uma boa aventura e boas risadas, A Pirâmide Vermelha é, sem dúvida, uma boa pedida e uma leitura perfeita para as férias!!! Está mais do que indicado!
#nowplaying Jace Everett – Bad Things